segunda-feira, 22 de fevereiro de 2010

Tomei um banho gelado...

Tomei um banho gelado na intenção de que minha culpa fosse embora junto da água fria, mas foi em vão. Minha cabeça dói e ao passar a mão nela notei a presença de uma ferida que não sei como foi parar lá. Foi quando vi que realmente preciso dar um basta.
Ainda sinto o gosto amargo que outrora tão doce fez-me cair em prantos. Não quis que fosse assim, pois jamais quis enganar ou ser enganado. Além de tudo agora sinto ódio de mim mesmo e meu pior castigo é ver que estou me tornando tudo aquilo que sempre tive nojo. Logo lembro da quantia de veneno que guardo na lavanderia para acabar com as pragas que insistem em invadir minha casa. Nada mais justo que um fim medíocre a um ser medíocre como o homem que vos fala.
Logo eu, que jurei tornar-me um ser mais forte, que aprendi na teoria não esperar das pessoas nem metade do que se pode dar a elas, me perco na prática. Como um completo tolo deixo novamente que os sentimentos tomem conta de mim. Um verdadeiro trouxa.
Não quero que esse texto tenha o ar de lamento, despedida ou seja lá como for meu fim, apenas venho, humilde e humilhado, pedir que apenas uma vez eu ganhe como consolo aquela frase que nunca ouvi: "Eu te perdoo".

terça-feira, 9 de fevereiro de 2010

Não tem título.

Às vezes me pergunto por que é tão difícil falar o que se sente para as pessoas. Acabo de descobrir que é porque elas não querem ouvir.
Em conversas com meu príncipe encantado venho tentando estudá-lo de forma mais imperceptível o possível e com isso acabo gostando cada vez mais dele. Acreditar que isso pode ajudar, só dificultou mais ainda.
O pior é dar-se por vencida e sem querer quase deixar que tudo seja descoberto, ou não, deixar que isso não seja descoberto quando deveria ser e quando queria que fosse. Fato que tenho me dado por vencida, vendida, entenda como quiser. Ver a pessoa amada ir para longe, de novo, dá um ar de invalidade.
A cada dia vejo mais pessoas mal-amadas andando pelas ruas. Começo a ver que o mundo não passa de um lugar onde enviados amam para não serem amados. Pelo menos não com o amor de deveriam.
De qualquer forma, seria sem graça você amar e ser amado. Não teria a graça de uma conquista, de uma briga, de um "não". Afinal é esse não que nos faz querer cada vez mais de forma obcecada uma pessoa. Eu sei, é assim comigo. Não é questão de querer quem não presta ou qualquer outro mimimi da vida. A vontade de ter o proibido vem de tempos de Adão e Eva, tá aí a Bíblia que não me deixa mentir.
Então pra que tanta tortura? É hora de conformismo e luta, até a hora de conseguir meu príncipe e esperar que ele vire sapo, literalmente.